sábado, 4 de junho de 2011

Máscara do não saber


Uma percepção. Raios de olhares a encontrar
Alguém, assim, diferente no agir.

Aumentam os dias, e junto as emoções.


Busco rastros, pistas, atenção.

Quem é ele? O que traz à tona em mim essa paixão?

Será causa ou consequência?

Desnorteia-se em mim o tempo.

Seu agir encanta. Sua mente, brilhante.

Mas quem é ele? Nome, vida. Em que crê?
Crê na vida, na esperança, ou apenas em si?

Diga-me, quem é?


Achei, acaso, Augusto. Nome de soberano.

Será esse o nome? Ou apenas acaso falso?

Aqui, deixo dúvidas. Certezas, nenhuma.

Na esperança de um dia a coragem surgir
E eu compreender.


Nesse instante, só vejo a luz dos meus olhos

Ao fitá-lo.

As esferas de incertezas.

Somente a firmeza de querer sabê-lo.

Sem rimas, só deslanchar de palavras.

Assim estão meus sentidos.

Até ordenar os pensamentos,

com o alívio da descoberta.

Fica aqui, então, a máscara da dúvida.

Mas também o rosto do primeiro interesse.

Desabrochou. Morrerá, ou ficará.

Se ficar, para sempre ou passageiro?


Voo na luz de meu coração augusto,

Soberano.

Realeza do céu

ou do chão da terra.

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