terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Nação filantropista


Há de se achar humanos, irmãos. Habitantes de um mesmo círculo, localidade de confrontos múltiplos. Um país legal, civil e político, abrangendo o social. Lá há de se ter amigos da raça humana, cidadãos do mesmo mundo.

Naturalizar o zelo, fazer-se natural à socialização. O filantropo é favorável ao bem comum, busca de si a utilidade geral. A árvore seca perde os frutos se não houver terra amiga a presentear suas riquezas.


Humanizar-se é o altruísmo máximo de relacionamentos, pois confronta causas ao desfavor de si próprio e ao favor alheio. Pela nação, patrizar relações indicará, assim, caminhos conexos pelos interesses coletivos.


Nascer, comer, crescer, repouso, abrigo, sustento, vida. Dizem da liberdade de diretos, cidadania. Não há pátria sem dignidade humana. Há só elegância falsa de sem terras famintos, sedentos, doentes. Prisão de sombras, escuridão das necessidades.


Ser homem de seu país é olhar pelos habitantes. Ver e sentir pela causa do todo. Abrigar no interior vontade e capacitação de atitude. Ser indivíduo, um claro cidadão.


A junção destes "filantropiza" o Brasil. Faz-se a todos o gozo da civilidade, política, moral, saúde e bem-estar. Apropria-se dos bens oferecidos. Há prazer. Satisfação pelo tesouro nacional feito das moedas valiosas de se ser irmãos.


Raquel Murad