domingo, 26 de dezembro de 2010

A VERDADE! *Votos de Natal e para 2011*


A VERDADE!

Cristo veio ao mundo, como homem, demonstrar o que de fato é ser puro e singelo.
Por isso, nessa época de final de ano e Natal, todos ficamos com vontade, e por que não dizer “obrigação”, de sermos retos e justos. Acontece que, passando-se as frases bonitas e as luzes piscantes, voltamos à frivolidade, intolerância e desprazer de servir aos outros. A falsidade leviana, característica implacável do ser humano, se prende novamente a nossas convivências. Apenas a graça e a bondade de Deus, dada a nós por Jesus Cristo, farão de nós pessoas melhores. Meu desejo é que todos os dias sejam dias da misericórdia e da VERDADE de Cristo em nós. Somente ela, a VERDADE, poderá arrancar de nós qualquer proximidade com más índoles. Posses, posições e cargos elevados, dinheiro, prazer, reconhecimento...nada disso reflete a agradável e sincera VERDADE DO SALVADOR!

Que Cristo nos SALVE da frivolidade humana, nos libertando pela Sua VERDADE e AMOR! Em 2011 e sempre!

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!” João 8:32

Raquel Murad

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ego em Jogo


O saber conviver se tornou a marca de libertação para essa humanidade, que busca apenas o próprio privilégio. Praticar a intolerância é natural do ser humano, instigado pela ação cultural. E muitos são os modos pelos quais demonstramos nossa limitação comportamental, em se tratando de respeito ao próximo.

A diferença religiosa contribui para um descontrole na convivência. Muitos matam, julgam e ofendem praticantes de uma fé distinta por pura pré-definição de caráter. Porém, há pouco, foi veiculada uma propaganda da Atea- Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos- que condena a prática da intolerância. Nela explicitava-se a figura de Hitler e de Charles Chaplin, sendo o primeiro crente em Deus e o segundo ateu. A seguir, vinha a frase “Religião não define caráter”. Compreendendo-se os feitos desses homens, não há razão para menosprezar alguém por sua crença.

Não é somente no âmbito da fé, de times esportivos, da política ou da cultura que a tolerância é escassa. Dentro de nossas próprias casas temos familiares, com mesmos valores, e que muitas vezes são vítimas de nossa frivolidade. O respeito começa pela educação e pelo modo como tratamos os mais próximos. Se somos incapazes de renunciar nosso ego, em detrimento da família, como saberemos conviver com aas diferenças externas? Os direitos humanos têm de ser ensinados e praticados nos lares.

A aniquilação do egoísmo humano está na prática da democracia. Não somente na política, mas principalmente na comportamental. Saber exercer a “coisa de todos” é negar privilégios e perceber que, humanamente, somos iguais. Talvez, sim, nenhum de nós consiga escapar plenamente da intolerância. Porém, cultivar essa ideia não fortalecerá a tentativa de reconstituição do respeito mútuo.

Raquel Murad

(Minha redação no vestibular da Unifesp 2011, cujo tema era “A Intolerância em xeque")

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CAVALHEIRISMO?



Meu comentário para o texto "Homens devem ganhar mais que as mulheres" do blog http://www.toquesparamulheres.com :

Há o lado lógico e o sentimental da coisa. Analiticamente, está certo que, se o homem ganhar mais, ele deve pagar pela mulher. Porém, isso viraria um mero dever, um cumprimento de uma norma pré-estabelecida, que sugere a impossibilidade feminina (de antigamente). O cavalheirismo “moderno”, penso eu, é um gesto nobre, de cuidado e ternura para com a moça. Partimos aí para o sentimentalismo. E isso não significa que ele deva sempre pagar a conta, pois o ‘direito igual’ não é só em relação à valorização feminina, mas também inclui o valor masculino (só para lembrar). Por isso, a mulher também deve pagar a conta, como um gesto nobre, de cuidado e ternura para com o homem. Aliás, que belas seriam as relações se essa teoria prática de dinheiro se aplicasse no cotidiano, fazendo do casal um poço de tolerância e aceitação. É, cavalheirismo implica fragilidade feminina. Somos nós assim? Todo ser humano é frágil ou forte, dependendo da circunstância. Por isso, somos meramente IGUAIS, estamos sujeitos a passar por algo na mesma proporção. Claro que há diferenças entre os sexos, mas estas se anulam e se guardam na medida em que estamos dispostos a tolerar e aceitar um ao outro. É isso possível?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aflição "Consumidora"


Sou apenas uma estudante de 18 anos que tenta entender onde estamos e aonde viemos e vamos parar. Sempre aprendi sobre desperdícios, preservação da natureza e o tal consumo "sustentável". Mas não vejo compatibilidade com os ensinos e a vida real. Aqui, fora das quatro paredes das escolas, a sociedade parece vencer a teoria do sustento. Ela nos impõe tantas vaidades do consumismo, que mal percebemos que somos persuadidos e afastados da dita sustentabilidade.
Os materiais didáticos estão cada dia mais cheios de sinalizações e exercícios que envolvem essa questão ambiental. Hoje mesmo fiz um de química que pedia para calcular o rendimento da reutilização do Mercúrio de lâmpadas. O Resultado: apenas 38% é reutilizado, e os 62% restantes são jogados em lixão a céu aberto. O que é uma calamidade, sabendo que o Mercúrio é altamente tóxico e prejudicial à saúde. Isso reflete que não há esforços inteiramente plenos para sanar esse problema. As potências mundiais nunca chegam a um acordo sobre as propostas ambientais. O Protocolo de Kioto durará somente até 2012, e não se sabe ainda o que irá substituí-lo. Ou seja, as prioridades não estão sendo as referentes à sustentabilidade. Como, então, fazermos de nossa vivência cotidiana compatível com a melhoria e preservação do Universo? Fazer nossa parte, sim, é nosso dever, mas temos também o direito de presenciar nossas autoridades lutando preferencialmente para uma vida que se sustente ambientalmente. É esse meu conflito interno sobre aonde iremos com esse mundo. Como conseguiremos conciliar a sustentabilidade com desenvolvimento, suprimento de alimentos, transportes, qualidade de vida, e até consumismo, se os responsáveis por isso não pretendem se submeter? Por isso, façamos pelo menos a parte que nos cabe; assim tentando responder ao clamor da natureza!

Raquel Murad


"A própria Criação aguarda ansiosa pela manifestação de Sua glória em nós." Romanos 8:19