quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Inventar-se


Singularidade é conotar as cores da vida
Fazer do azul solar verde mar

Buscar nas asas da noite a brisa da manhã
Reerguer os olhos do abismo ao infinito

E, se precisar, mais uma vez

Fitá-los ao caos,

Talvez.

Pois no caos há a vontade

de olhar para cima por

Maturidade

Há a certeza de que subindo
O céu será branco

A Verdade é sempre

Aquilo que podemos ver

Com o coração.

Imbutidos no saber,
Resgatamos da emoção

A aurora divina.
Conceitos confundem,

Preceitos aprisionam.
Pensamento, silêncio interno

Libertam
Abrem a janela da alma

Clareiam a noite.

Quem Denota, se prende!
Quem Conota, se rende!

Abrir a sensação

Render-se ao calor

do Sol que alegra

Ou do Sol que esfria.

Viver é Imaginação

Sofrer ou não

é fruto dos pensamentos.

Livrar-se da notoriedade

e fazer dos conceitos

A base da sua invenção.
Reciclar o bruto

e ventilar o acaso
Com as asas do coração!

Raquel Murad

3 comentários:

Régis Pereira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Régis Pereira disse...

Belo poema. Gostei muito de sua sensibilidade e de sua maneira de escrever!

diego disse...

parabens Deus te deu o dom da sabedoria vc escreve bem e é muito inteligente que Deus te ajuda bjosss eu gostei muito quando vcs veio aki em palestina ...